TJAM RECEBE REPRESENTANTES DO PRÊMIO PROFESSOR SAMUEL BENCHIMOL

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) recebeu na manhã desta segunda-feira (29) a visita do coordenador nacional dos Prêmios Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente, José Rincon Ferreira. Na oportunidade, estavam presentes a filha de Samuel Benchimol, Nora Benchimol Minev, e a neta, Ilana Benzecry.

Eles foram recebidos pelo juiz auxiliar da Presidência, Adalberto Carim Antonio, que representou o presidente do Tribunal, desembargador Ari Jorge Moutinho da Costa. O encontro teve por finalidade buscar a parceria do TJAM para a realização da edição 2013 dos Prêmios Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente.

O coordenador José Ferreira trouxe ainda uma carta-ofício do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Roraima (Fier), Rivaldo Neves, convidando o desembargador Ari Moutinho para fazer parte da Comissão Julgadora dos referidos prêmios, que se reunirá em Boa Vista (RR), em data a ser definida. O convite também se estende à participação na cerimônia de entrega das premiações, que será realizada em 22 de novembro de 2013.

De acordo com o juiz de Direito Adalberto Carim, o desembargador Ari Moutinho assumiu o compromisso, no início de sua gestão, de projetar o Tribunal na área ambiental e a coordenação dos Prêmios e a Fier reconhecem essa iniciativa. "O Prêmio Professor Samuel Benchimol e a Fier, acreditando nessa iniciativa do Tribunal de Justiça do Amazonas, que tem se empenhado na questão ambiental, adotando uma faceta verde, está nos instando a participar deste Prêmio, que é um dos mais importantes do País", afirmou Adalberto Carim.

Segundo José Rincon Ferreira, essa será 10ª edição do Prêmio Professor Samuel Benchimol e a primeira vez que o Poder Jurídico participaria de sua realização. "São os dez anos do Prêmio Professor Samuel Benchimol e é a primeira vez que a coordenação traz um convite para um Tribunal de Justiça", afirmou, lembrando que o professor era também da área jurídica, tendo atuado como advogado e professor.

Nora Benchimol Minev falou acerca dos dez anos da Premiação e de como seu pai gostaria de continuar sendo lembrado. "É uma honra poder acompanhar esses dez anos de um prêmio que é o retrato dele e que premia pessoas que estudam a Amazônia. Isso era o que ele mais gostaria de continuar incentivando e inspirando: o estudo à Amazônia", concluiu.

Ferreira informou ainda que o prêmio surgiu após a morte de Samuel Benchimol, porque era necessário estimular novos pensadores da Amazônia. "O professor Samuel deixou um legado de 109 títulos publicados. Ele era um estudioso da nossa região. O prêmio não exige de nenhum cidadão titulações acadêmicas para pensar a Amazônia, mas ele exige criatividade", declarou.

Giselle Campelo

Edição: Acyane do Valle

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